27.4.07

Maní

Mandioca, aipim, macaxeira. O nome varia, mas o gosto é bem conhecido de todo om brasileiro. Pudera: sua origem é o Brasil, conforme diz o muy querido cientista egípcio Nagib Nassar (Unb), que dedica sua vida ao estudo da planta.

Adoro aipim (olha minha verve sulista escancarada aqui... rs). Minha mãe ensina que, para escolher, é preciso quebrar a pontinha dele e dar uma olhada na cor e na textura. Até aí, tudo bem (ainda que o movimento corrente não-aperte-não-esprema nas quitandas e sacolões atrapalhe o exame minuncioso). Só que odeio arrancar aquela casca dura, que precisa sair em tiras. Por isso costumo fugir do tubérculo.

Há alguns dias, comprei um saco com a dita já descascada, em pedaços. AÊ! Ontem foi o teste. Como eu fiz:
- Passei uma água nos pedaços, para tirar uma baba que formou;
- Joguei na panela de pressão com água suficiente para cobri-los, mais uma colher de sobremesa de sal (para 800 gramas de aipim);
- Depois que a panela começou a apitar, baixei o fogo e deixei cozinhar por mais ou menos uma meia hora. Enquanto isso, fui resolver a vida;
- Desliguei o fogo, coloquei a panela sob água corrente fria para quebrar a pressão e chequei o status. Os pedaços estavam firmes - os maiores, ainda um pouco crus;
- Tirei um pedacinho que estava bom para comer com manteiga!
- Como pretendia fazer purê, o restante voltou para o fogo para mais 15 minutos de cozimento (conta após o apito recomeçar)

É isso! Depois posto a receita do purê. Enquanto isso, deliciem-se com a fotinho, com manteiga displicentemente derretida.

A "inovação" dos pedaços descascados foi aprovada. Não é a mesma coisa que comprar in natura e fazer todo o processo. Mas salvou minhas mãos e meu tempo.

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