OOOiiiiiiii!!!!!!!!!!
Voltei, viu?
Foi um longo outubro, com muito suor, poeira, ligações e letras na tela do computador. Também teve noites em claro e noites longas e desmaiadas. Teve reconhecimento profissional e relações irreconhecíveis. Teve Capitão Nascimento, aeroporto lotado, estrada lotada, estrada vazia, cerveja ruim, vinho bom, amigos, namorido, família, ausências e saudades também. Outubro teve muita coisa - menos cozinha.
Novembro se aprochega com algumas expectativas e nervosismos, bons e ruins, no trabalho e em casa. Em outros tempos, seria mais um mês sem me aproximar do fogão. Dessa vez, não vai dar. Acho que estou anêmica (mãe, já marquei uma consulta, tá?) e terei de reforçar a alimentação. Como não mastigo carne vermelha, e não estou disposta a fazê-lo, vou caprichar em comidinhas cheias de ferro. De cara, haja feijão, espinafre e brócolis. Mas isso fica para as próximas postagens.
Hoje vou falar do curso de muffins que fiz no sábado, dica da Laila (moça, que pena não a ter encontrado), no Espaço Docelar. Fiquei meio perdida. Todo mundo parecia super por dentro dos procedimentos, do ponto do glacê, das formas, das densidades. Saí de lá com apenas duas certezas:
- Não faço muffins enquanto não comprar todos os utensílios recomendados;
- Definitivamente eu não gosto de pasta americana.
Seguem duas fotinhos. Estão horrorosas, porque tirei com o celular, que carrega a pior câmera do mercado (viu, seu Motorola?), mas dá para ter uma idéia do que a professora Sandra fez. Espero em breve postar fotos de muffins feitos por mim.
30.10.07
16.10.07
O extraordinário...
...aconteceu. A folga foi auto-cassada e o ritmo continuará pesado no trabalho. Ainda bem, preciso dizer. Portanto, a cozinha permanecerá fechada por mais um tico de tempo.
Enquanto isso, minha contribuição atrasada ao Action Day é: parem de comer carne que vem da Amazônia e exijam certificação de manejo responsável da madeira que utilizarem nos móveis e na construção do imóvel. Ah, e nas próximas férias, pensem seriamente em trocar a Europa ou os Estados Unidos por Anavilhanas.
Pode ser?
Enquanto isso, minha contribuição atrasada ao Action Day é: parem de comer carne que vem da Amazônia e exijam certificação de manejo responsável da madeira que utilizarem nos móveis e na construção do imóvel. Ah, e nas próximas férias, pensem seriamente em trocar a Europa ou os Estados Unidos por Anavilhanas.
Pode ser?
8.10.07
Cozinha fechada
5.10.07
4.10.07
La quiche
Até pouco tempo atrás, achava que nunca seria capaz de fazer uma quiche. Quando ficava sabendo de algum fulano que conseguia, fica impressionada: "Como assim fulano faz quiche de alho poró?! OOOOHHHHHH"
hehe
Boba, né? Aí tentei um dia. E ficou bom. E aí tentei de novo. E ficou bom de novo. Ainda acho que falta torná-lo memorável - a massa, por exemplo, não é campeã -, mas perdi o medo. Meu próximo objetivo são suflês, aqueles malvados.
Quiche veggie
Massa
- 270 gramas de farinha de trigo
- 125 gramas de manteiga gelada sem sal
- 1 ovo + 1 gema
- 1 colher de sopa de água gelada
- 1/2 colher de chá de sal
Recheio
- 1 abobrinha média cortada em juliana
- 1 talo grandão de alho poró, cortado em rodelinhas finas
- 2 colheres de sopa (e um choradinho) de um bom azeite
- Uma boa pitada de cominho
- Sal e pimenta a gosto
- 3 ovos
- 1/2 copo de leite integral
- 1/4 de copo de creme de leite fresco
- 1 1/2 copo de queijo estepe (mas acho que com gruyère fica melhor)
- Parmesão ralado para polvilhar
Misture a farinha com a manteiga cortada em pedacinhos até virar uma farofa. Acrescente os demais ingrediente e amasse bem, abrindo e dobrando e esmagando até ficar uniforme. Faça uma bola, embrulhe com filme plástico e deixe na geladeira por 30 minutos.
Enquanto a massa descansa na geladeira, corte os ingredientes do recheio e passe o estepe num ralador grosso. Reserve tudo separado. Ligue o forno. Abra a massa com um rolo numa superfície farinhada e forre a forma untada, use o garfo para fazer vááários furos no fundo. Cubra com papel-manteiga, preencha com arroz ou feijão para fazer peso e leve para pré-assar.
Numa panela, esquente uma colher de azeite, acrescente as abobrinhas, o cominho, o sal e a pimenta e deixe cozinhar por uns 10 minutos, mexendo de vez em quando. Reserve.
Enquanto isso, tire a massa do forno e reserve - não desligue o fogo, ok? Numa frigideira grande e antiaderente, coloque a outra colher de azeite, deixe esquentar e acrescente o alho poró. Frite ali por uns 5 minutos, acrescente a abobrinha já pronta e frite mais um pouco, até misturar bem os sabores. Desligue o fogo e deixe esfriar um pouquinho.
Numa tigela, misture os ovos, o leite, o creme de leite, mais um tico de sal e pimenta e misture muito bem com um fouet. Sobre a massa pré-assada, disponha os verdes no fundo, jogue o estepe por cima e regue tudo com o creme. Salpique o parmesão por cima e leve ao forno médio por uns 30 minutos, até ele dourar bem bonito.
3.10.07
2.10.07
De gostos e músicas
Hoje estou dispersiva pacas. Flanando pelos blogs que gosto, vi um clipe clássico da Nancy Sinatra. Deu vontade de pedir um Manhattan (stirred, not shaken) e, glamourosa num mini de paetês, ver a vida passar no bar.
De letras, livros e sentidos
Normalmente não participo de correntes. Mas, já que foi a Laila a me convidar, não tive como recusar. Além disso, essa me pareceu uma corrente do bem, que não demanda muito tempo, não lota servidores e ainda expõe as letras, minhas companheiras diárias.
Funciona assim: você pega o primeiro livro que estiver na sua frente, abre na página 161 e repete a 5ª frase. Simples. Minha cara.
Pois bem. Onde estou agora, no trabalho, só tenho livro técnico, relatórios, documentos oficiais e não-oficiais e dicionários. O primeiro que bato o olho é o "Manual Merck de Informação Médica". A página 161 fala sobre lipedema, um acúmulo anormal de gordura sob a pele. Penso em todo o lirismo da frase da Laila e, afffe, não dá, né?
Subverto um pouquinho a corrente e procuro um livro mais palatável. Eis que vejo "Promessas do Genoma", do jornalista Marcelo Leite. Vamos lá: "Uma resposta vigorosa a Buttel partiu de Annemieke J. M. Roobeek, para quem a biotecnologia é integrante pleno da associação de tecnologias fundamentais (core technologies), 'que não só alteram dramaticamente a base tecno-industrial (...)" Tá, parei.
Resolvo atacar de Caldas Aulete. É ele quem mais leio mesmo, então é dele que virá minha frase: "Chanfrar (chan.frar) v. td. Cortar em ângulo ou obliquamente, fazer chanfradura em: chanfrar a madeira." Pois aí está! Da próxima vez que fizer uma torta, chanfrá-la-ei todinha!
:)
(Laila, obrigada pela lembrança!)
P.S.: quem quiser participar, fique à vontade. É só blogar. E, se puder, me avise, preu ir lá ler o que você escreveu...
Funciona assim: você pega o primeiro livro que estiver na sua frente, abre na página 161 e repete a 5ª frase. Simples. Minha cara.
Pois bem. Onde estou agora, no trabalho, só tenho livro técnico, relatórios, documentos oficiais e não-oficiais e dicionários. O primeiro que bato o olho é o "Manual Merck de Informação Médica". A página 161 fala sobre lipedema, um acúmulo anormal de gordura sob a pele. Penso em todo o lirismo da frase da Laila e, afffe, não dá, né?
Subverto um pouquinho a corrente e procuro um livro mais palatável. Eis que vejo "Promessas do Genoma", do jornalista Marcelo Leite. Vamos lá: "Uma resposta vigorosa a Buttel partiu de Annemieke J. M. Roobeek, para quem a biotecnologia é integrante pleno da associação de tecnologias fundamentais (core technologies), 'que não só alteram dramaticamente a base tecno-industrial (...)" Tá, parei.
Resolvo atacar de Caldas Aulete. É ele quem mais leio mesmo, então é dele que virá minha frase: "Chanfrar (chan.frar) v. td. Cortar em ângulo ou obliquamente, fazer chanfradura em: chanfrar a madeira." Pois aí está! Da próxima vez que fizer uma torta, chanfrá-la-ei todinha!
:)
(Laila, obrigada pela lembrança!)
P.S.: quem quiser participar, fique à vontade. É só blogar. E, se puder, me avise, preu ir lá ler o que você escreveu...
1.10.07
Céticos, tremei
Esse bolo é fantástico porque é rápido e ótimo para o lanche da tarde - e o barato é que você usa as laranjas com casca! Como ninguém acredita que isso seja possível, vai todo mundo experimentar só para saber o gosto. E dá-lhe fatia e mais fatia, até o ceticismo cair por terra.
Bolo de laranja
- 2 laranjas
- 1 xícara de óleo
- 3 ovos
- 1 colher de sopa cheia de fermento
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 2 xícaras de açúcar
Lave bem as laranjas e corte as pontas de cima e de baixo - descarte-as. Corte no meio e, novamente, no meio, mas no sentido longitudinal - assim você conseguirá retirar o miolo branco (e amargo) e as sementes.
Coloque os pedaços das laranjas com o óleo em um liquidificador. Bata muito bem, até que a casca não exista mais. Acrescente as gemas, uma a uma, e bata bem.
Numa tigela separada, misture os secos. Junte o que foi batido e misture tudo muito bem, com a ajuda de uma colher de pau. Bata as claras em neve e as incorpore à massa. Asse em forno preaquecido, numa forma untada e farinhada, por uns 30 a 40 minutos, até você espetar um palito no meio e ele sair limpo. Deixe esfriar um pouco.
PS: para quem não tem como bater as claras em neve, dá para jogar os ovos inteiros no liquidificador. Mas aí recomendo usar um pouco menos de óleo, já que o bolo não vai ficar tão incrivelmente fofo.
Calda:
- Suco de 1 laranja
- 1 colher de sopa cheia de açúcar
Leve o suquinho doce ao fogo médio e mexa até dissolver o açúcar. Deixe ferver por uns 2 minutinhos, desligue o fogo e regue o bolo ainda morno - que vai absorver todo o líquido.
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