Sábado de sol em Brasília. Zapeando o rádio do carro, começa a tocar "Brasileirinho", o clássico do chorinho. A música era presença constante na casa da minha mãe, tocada no aparelho de LP.
Lembrei também de Ana Botafogo, minha bailarina brasileira mais amada, que consegue como ninguém unir o ballet clássico com a brasilidade, a técnica com a ginga. Tive a oportunidade de assisti-la muitas vezes, e de ver um solo em que ela dançava o choro na ponta, sem descer um minuto. Entretenimento puro.
À noite, maridón quis fazer uma receita clássica dessas terras, o picadinho. Foi uma colcha de retalhos de um monte de receitas. Não dava para terminar o dia de memórias afetivas de melhor maneira.
Picadinho de carne
- 1/2 quilo de filé mignon, picado na ponta da faca
- 1 cebola, bem picada
- 2 dentes de alho cortado em tiras finas
- 4 colheres de sopa de manteiga
- 1 colher de sopa de azeite
- 2 tomates italianos, sem semente, cortados em cubinhos
- 1/4 de xícara de shoyo
- 1/4 de xícara de caldo de legumes
- 1 colher de chá de maisena
Derreta a manteiga com o azeite e frite a carne em fogo alto, para não soltar água. Jogue a cebola e o alho e refogue. Acrescente os tomates e o shoyo, misture e deixe tudo apurar e derreter por uns quatro a cinco minutos. Misture a maisena no caldo, jogue e mexa para terminar de cozinhar e engrossar.
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