14.6.07

Pula a fogueira, Iaiá

No domingo, fui a uma quermesse perto de casa. Apesar de não ser católica, sempre achei simpática a idéia de comprar fichas e gastar naquele conjunto de barraquinhas, tocadas por voluntários, para ajudar a igreja a se manter. É uma boa ação, afinal, regada por comidinhas juninas que tanto adoro. Win-win.

Mas dessa vez fiquei bem decepcionada. Só havia duas barracas de jogos, então as crianças ficaram meio órfãs de divertimento. Na banca de doces, o olho cresceu no curau. Grande decepção: o milho passou longe e a maisena, perto demais. Trocamos o segundo potinho por qualquer outra coisa, indigna de nota. Paçoca e pé-de-moleque, só industrializados. Pelo menos o quentão era decente.

Fomos embora em pouco tempo, quando a moçadinha começou a chegar com seus cigarros e perfumes fortes - virou baladinha, veja só - e após ouvir o "mestre-de-cerimônias" fazer piadas duvidosas sobre a Parada Gay, ao som de um forró bem safado, pouco antes de a banda sertaneja tomar o palco, enquanto um grupo de voluntários gritava louvores no melhor estilo carismático.

Tudo tem limite, até o altruísmo.

Quentão
- 1 garrafa de cachaça
- 600 ml de água (ou menos...)
- 1/2 quilo de açúcar
- Casca de duas laranjas
- Casca de um limão
- 50 gramas de gengibre em pedacinhos
- Cravo da índia a gosto
- Canela em pau a gosto
- 1 maçã cortada em pedacinhos

Em uma panela grande, coloque o açúcar, as cascas, o gengibre, o cravo e a canela. Quando o açúcar estiver derretendo, jogue a cachaça e a água e deixe cozinhar por 25 minutos em fogo médio. Filtre e coloque a maçã. Mantenha aquecido, em fogo baixo, após o preparo.

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