31.5.07

Jantar veggie

O restaurante da empresa onde trabalho é bem médio. E eles têm uma mania terrível de achar que TODOS comem carne vermelha, então com freqüência não há opção de carne branca (de três pratos com proteína animal) que eu possa pegar. Resultado: macarrão vira o prato principal cotidiano.

Sendo assim, não queria jantar massa de novo. Nem a mesma sopa do dia anterior. Mas precisava de algo para esquentar! Achei uma caixa de arroz arbório aberta, uma abobrinha no fundo da gaveta e um pedacinho de parmesão. Resultado: sabor delicado e corpo quentinho, pela comida fumegante e a feitura do prato.

(A câmera está sem bateria, então não puder bater foto... Desculpe!)

Risoto verde-e-amarelo (para duas pessoas)
- 200 gramas de arroz arbóreo
- 1 abobrinha pequena, cortada em pedacinhos
- 1/4 de uma cebola picada
- 700 ml a 1 litro de caldo de legumes
- 1 colher de sopa de azeite
- 1 colher de sopa de manteiga
- 1/4 de xícara de vinho branco seco
- 1/2 xícara de parmesão ralado

Leve a abobrinha ao fogo numa panelinha, com água e um tico de sal, e deixe ferver por uns 3 minutinhos. A intenção é apenas dar uma pré-cozida e tirar aquela baba característica. Enquanto isso, esquente o caldo em uma leiteira.

Evite meu erro e pegue uma panela alta - esqueci que o arroz incha, escolhi uma pequena e sambei para mexer o risoto sem jogar tudo para fora. Esquente o azeite e acrescente a cebola picadinha. Reduza o fogo e mexa, para evitar que queime até ficar transparente.

Nisso a abobrinha já está pronta; escorra e reserve. O caldo, após ferver, deve ser mantido superaquecido, então reduza o fogo no mínimo, para mantê-lo em estado permanente de quase ebulição.

Cebola transparente, acrescente a abobrinha e refogue um pouco, sem deixar de mexer. Com a mão livre, acrescente o arroz e continue mexendo por mais 1 minuto. A mão livre novamente trabalha, pegando o vinho previamente reservado. Jogue na panela, aumente o fogo e mexa vigorosamente, para o arroz não pegar no fundo, até o vinho evaporar. Olha, vigoroso é diferente de violento: a intenção é trabalhar o amido, não destruir os grãos, ok?

E assim começa a parte boa para quem está com frio: coloque caldo aos poucos, apenas o suficiente para cobrir o arroz. Não pare de mexer. À medida que o caldo evapora, acrescente o mesmo tanto. Não, não pode parar.

O ponto do risoto tem um quê de contraditório: ele deve estar cremosinho, porém al dente - isso acontece lá entre o 10° e o 15° minuto, dizem os especialistas, mas na minha panela velha precisei de um pouco mais de tempo. Para saber, corte um grãozinho com o dente. Se ainda estiver duro, coloque mais caldo e cozinhe mais.

Quando estiver pronto, desligue o fogo, acrescente o parmesão e mexa. Coloque a colher de manteiga sobre o risoto e tampe bem a panela por um minuto, só o tempo suficiente para você avisar que o jantar será servido imediatamente. Mexa novamente, para incorporar a manteiga e sirva. Coloque uma pimentinha por cima, se gostar. Ah, e lembre-se que risoto não espera!

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